domingo, 1 de janeiro de 2012

Finalmente chegou 2012.

2012 é bem vindo. A humanidade festeja na mesmice das luzes, dos fogos de artifícios, no tilintar das taças brancas e coloridas, no apetite veloz das iguarias e, sobretudo, ajoelhando-se aos seus deuses, religiões, mitos, imagens, buscando vencer as trevas mortíferas que envolvem povos e raças, crianças e adultos, somando todas as idades testemunhando, a cada dia, o seu próprio mal.
Os restos natalinos ainda se fazem presentes nas ceias e nos presentes jamais trazidos pelo enganador papai-noel, hoje ainda vestindo até os animais e enfeitando prostitutas, recebendo os aplausos e contaminando a própria consciência moral e religiosa.
2012 está chegando para todos os povos, raças, reinos e religiões, multiplicados em todo universo. Todos os homens em sua universalidade mesclam-se e se identificam com o mesmo anfitrião, muitos ainda sorvem o sangue vermelho e corrupto na mesma teimosa rebeldia desafiadora. Todos se mesclam na mesma exibição repetitiva, embriagando-se também nas luzes, nos fogos, nos votos de boas festas, nas ceias e nas bebidas multicores, muitas vezes e sempre deixando o equilíbrio até moral. Tudo é festa, é comemoração, é fuga, é lirismo, é carne, é poesia, é motivação instantânea, alimentando sofisticadamente sua própria carnalidade.
O contraste dos gritos, o potencial volume das caixas de som, os fogos e as notas musicais, o apetite dos holofotes e a troca de olhares de impudicícia abafam e impedem o ouvir das dores e dos gemidos, as lembranças de misérias que cercam impiedosamente o ser vivente também neste fim de século tão sanguinário quanto corrupto, tão sexual quanto atrevido, tão alucinante quanto moderno, tão materialista quanto tecnológico. A máquina, o virtual, o imediato, o apetite carnal destrutivo falam por si só.
Os olhos humanos, sempre famintos e a concupiscência desordenada alimenta, nestes dias, tão passageiros, quanto a vaidade nos espelhos, tão fugazes quanto enganadores, tão luxuriantes quanto nus, nos seus desígnios sem qualificativos.

2012: 2+1+2 formam 5. A Bíblia Sagrada falam dos 5 pães e dos 2 peixinhos, dos talentos, e dos irmãos, das virgens, das cidades e dos 5 pavilhões... 

O homem tem 2 olhos, 2 ouvidos e um nariz, 5 dedos, 2 mãos, 2 pés, 5 sistemas vitais, porém, uma só MENTE, um só CORAÇÃO, uma só ALMA e um só ESPÍRITO.

Todos se identificam em todas as raças e povos. O 1º. Dia do ano, de 2012 é considerado Dia da comunhão Universal. Todos em tudo celebram as mesmas festas, os mesmos fogos, as mesmas taças, a mesma glutonaria, sujeitando-se também à mesma hipocrisia e aparências coloridas, porém, nuas da verdadeira esperança e paz, arrependimento, confissão de pecados, humildade e perdão, misericórdia e amor fraternal sem Cristo e sem o novo nascimento. Então tudo se repete e se armazena nos porões do engano e nos abismos da mentirosa ilusão.
2012 chega porque nosso Deus é fiel e paternal, renovando a cada dia Suas próprias misericórdias para cada um de nós. 
A passagem de um ano velho e a chegada de um novo ano. É mais um presente de Deus e Ele mesmo contemplando há séculos a miséria dos homens submetidos ao sabor único, autoritário e cruel como nos antigos Faraós. Determinou solenemente: “deixa meu povo sair para que me celebre uma festa no deserto.”
Quantas gerações viveram e vivem num deserto espiritual, deserto de amor ao próximo, deserto escaldante de vingança, não tendo conhecimento divino, imediatismo, deserto de bênçãos que enriquecem e não acrescentam dores, deserto de amor, compreensão, arrependimento, conversão, nos quais as serpentes se alimentam ferozmente, sem escrúpulos e cada vez mais famintas e astutas.
Essas festas de passagem de ano, as músicas, os fogos, as bebidas, a carnalidade sexual, a exibição aparentando exatamente a mentira em si mesma, tudo isso entristece o coração de Deus.
O inigualável Apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses, capítulo 4 ensinou e ensina até hoje o que pensar e viver, agora em 2012, ou seja: “tudo que é verdadeiro, tudo que é respeitável, tudo que é justo, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe seja isso o que ocupe o vosso pensamento. E o Deus da Paz será convosco.”
O Natal já se foi. As árvores asfixiadas de decoração e de presentes em breves dias serão podadas e suas luzes já não mais existirão. Tudo voltará à sua rotina natural. A comunhão universal fica adiada para 2013. A reconciliação entre povos e nações fica para depois.Os direitos e deveres pessoais, esperam por novas leis e todos os governos se mesclam na mesma e mentirosa soberania, porque respeitando e testemunhando o derramar cada vez maior do sangue inocente de gerações e gerações. As mensagens recíprocas se avolumam e seu conteúdo repetitivo não se diferencia, porque agora tudo é virtual. Porque e para que meditar? O santo Livro de Eclesiastes devia ser obrigatório em todas as escolas e universidades. Cada mente e cada coração deveriam se alimentar nele e, aí sim, 2012 para 2013 as festas serão bem mais desejáveis. A saúde humana prolongaria os anos de vida. A infância e a juventude não estariam matando e estrangulando o futuro de cada país e destruindo a maior e confortante instituição: a família instituída por Deus.
Ninguém melhor do que Jó meditou sobre a brevidade da vida. Ele disse com autoridade: “o homem nascido de mulher vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha”. Como está a geração dos idosos? A velhice propriamente dita tem merecido a verdadeira participação em festas em que se celebram a chegada de um novo ano?
O mesmo Jó escreveu para os dias de hoje e sobre esse texto devemos meditar: “Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na Terra, a sua raiz e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará ramos como a planta nova.”
Eu também clamo aos céus dos céus, um 2012 diferente para todos os povos raças e nações. O que Deus ordenou e ainda ordena: “buscai em primeiro lugar o Seu Reino e a Sua justiça e todas as demais coisas lhe serão acrescentadas”. Esse é o Reino que jamais será abalado. As nações e povos têm a mesma oportunidade e cada indivíduo poderá nascer de novo para a honra e glória do Criador Divino.
Finalmente, qual a melhor mensagem do meu coração para o meu próximo. Para cada família e cidadãos do mundo? Dia 2 de janeiro, 2ª. feira, ao acordar, cada criatura em família, cada nação e cada povo e cada semelhante a mim ore e sua oração chegue aos ouvidos de Deus, clamando Suas misericórdias e o que JÓ recomendou há tantos e tantos séculos:
 “Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus; se lançares para longe a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, então, levantarás o rosto sem mácula, estarás seguro e não temerás. Pois esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram. A tua vida será mais clara que o meio dia; ainda que lhe haja trevas, serão como amanhã. Sentir-te-ás seguro porque haverá esperança, olharás em derredor e dormirás tranquilo. Deitar-te-ás e ninguém te espantará; e muitos procurarão obter o teu favor”. JÓ 11: 13-19.
Depois dessas recomendações nada mais é preciso dizer e cada um de nós eleve os seus olhos para os montes e como o salmista pergunte ao Pai Celestial: “elevo os meus olhos para os montes. De onde virá o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o Céu e a Terra. Ele não permitirá que os meus pés vacilem. O Senhor é quem me guarda. O Senhor me guardará de todo mal. Guardará a minha alma. Salmo 121:1-8.
2012 haverá de ser para mim e para o meu próximo, o ano da restituição, da alegria e da verdadeira e genuína conversão, bem como do despojamento de tudo que não agrada a Deus. Tenhamos nós todos, esperança e fé em 2012, porque “sem fé é impossível agradar a Deus”.
Jesus Cristo nasceu, viveu, morreu e ressuscitou também por minha causa e por sua causa, meu prezado leitor e amigo.

Pr. Jamil Mattar de Oliveira


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